A indústria automotiva está sempre se desenvolvendo. E cada vez mais, um futuro somente com carros elétricos se aproxima. Veja como a Rota 2030 encaminha as empresas neste sentido.
Carros Elétricos
A forma como o cinema do século 20 retratava o futuro tecnológico deixava a população da época entusiasmada com o que poderia existir no nosso presente. O século 21 era visto como uma época que seria extremamente tecnológica e hi-tech. A vida humana seria cada dia mais fácil com as invenções super criativas que existiriam. De volta para o futuro, ou Os Jetsons mostravam carros voadores como um conceito super comum nos dias de hoje, assim como outras produções audiovisuais adoravam especular o trânsito de veículos pessoais no céu totalmente popularizado a partir dos anos 2000.
Sabemos que as coisas não são bem assim como previu a indústria cinematográfica. Porém, pode-se dizer que o nosso presente já é, e está ficando cada vez mais tecnológico e eficiente. Podemos não ter (ainda) carros que voam pela cidade. Mas os “astros” do momento são os carros elétricos que já são uma realidade cada vez mais frequente. Eles não voam, mas já são muito eficientes e com o tempo, vão possivelmente permitir que a indústria automobilística abandone de vez a combustão um dia. Os carros elétricos e outros veículos em geral, são muito mais sustentáveis e menos agressivos ao meio ambiente.
Carros elétricos e a Rota 2030
Por serem tão revolucionários e apresentarem um potencial tão grande, já existem incentivos governamentais para preparar a transição. A ideia é que daqui alguns anos, tenhamos mais carros elétricos do que carros à combustão sendo comercializados. E para isso, foi criada a Lei 13.755. Esta, conhecida como Rota 2030 tem o intuito de tornar os carros elétricos algo comum aqui no Brasil.
Seu objetivo principal é incentivar toda a cadeia do setor automotivo a investir em projetos de pesquisa e desenvolvimento. Com o investimento em P&D em toda a teia de empresas que envolvem o mercado dos veículos, estará mais preparada para as transições tecnológicas que virão.
A política pública do Rota 2030 irá aumentar a competitividade no mercado em geral. E ainda, pode-se dizer que obrigará as empresas a se modernizarem. E isso, com o suporte, conhecimento e mentoria do governo federal, mais precisamente de instituições credenciadas da EMBRAPII. O INRI– uma unidade EMBRAPII – é uma dessas instituições que oferecem serviços para empresas que necessitam de projetos de desenvolvimento e inovação. O Rota 2030 encaminha as empresas para o futuro e aproxima os carros elétricos à população.
Como funciona esse programa?
Dá só uma olhada nas diretrizes do programa Rota 2030.
- Definir condições obrigatórias para se comercializar veículos no Brasil;
- Aplicar a eficiência energética, o desempenho estrutural e a disponibilidade de tecnologias assistivas;
- Aumentar os investimentos em P&D no País;
- Incentivar a inovação e produção de novas tecnologias;
- Automatização de processos de manuais e o aumento da produtividade;
- Fomentar o uso de combustíveis sustentáveis, formas alternativas de propulsão e melhorar as condições da matriz energética brasileira;
- Garantia da qualificação profissional e preparo técnico no setor de mobilidade e logística;
- Expandir a geração de empregos e promover manutenções no setor de mobilidade e logística.
Do que se precisa para estar no programa do Rota 2030?
- A empresa precisa ter Lucro Real
- Centro de custo de Pesquisa e Desenvolvimento
- Tributos federais regularizados
- Investimentos mínimos em P&D
Não fique para trás!
Apesar de quando lançado, o programa ter parecido inviável para algumas empresas, diversas já estão dando os primeiros passos. Ou seja, estão anunciando que vão deixar de investir em carros com combustíveis fósseis e investir na pesquisa e desenvolvimento de carros elétricos.
E este ato mexe com toda uma cadeia de produção. Montadoras; fornecedores de módulos, sistemas e autopeças; importação e exportação de peças, insumos. E toda uma infindável gama de empresas que trabalham em função do mercado automotivo. Um verdadeiro complexo.
Empresas como a Renault, por exemplo, já comunicaram que não produzirão mais veículos totalmente movidos a combustão, mas sim híbridos. Automóveis que podem se locomover tanto com eletricidade como a gasolina, por exemplo. Os carros híbridos são uma importante etapa de transição para os carros totalmente elétricos. Volvo General Motors, Nissan, Volkswagen são algumas das empresas em destaque no caminho de abandonar os combustíveis fósseis. Estas e e outras gigantes, já têm planos, estratégias e ações em execução para adentrar neste meio e se atualizarem.
Portanto, o investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação é imprescindível. Tanto para elas, quanto para outras empresas que trabalham em função das mesmas.